Nessa constante busca que é ser educador, me vejo cada vez mais convencido que nunca devemos nos sentir detentores do conhecimento. O aprender deve ser sempre algo mútuo, uma troca infindável de saberes, de experiências, teorias e praticas.
No tempo de nossos avós isso já ocorria, os mais velhos sempre eram os “professores” dos mais jovens. Eram respeitados pela experiência de vida e vivencias pessoais, detentores de um conhecimento pessoal e particular, longe das teorias da época. Naquele tempo os professores eram os “donos da verdade”, e muito respeitados, quem duvidasse que desse a mão à palmatória. Hoje vivemos um novo tempo, onde a informação é globalizada e está disposta a um “click”. Nesse contexto talvez o papel do professor tenha mudado e é preciso que realmente mude. Com tanta informação, talvez em sua maioria dispensáveis, cabe ao educador contemporâneo despertar nessa nova comunidade global a capacidade de transformar informação em conhecimento, teoria em experiência de vida.
Temos como aliados essa própria mídia que massifica, mas que atrai e desperta interesses. Que pode incrementar as nossas atividades docentes e de cidadania, tornando-as atrativas e estimulantes. Eu particularmente sou adepto constante destas ferramentas em minhas atividades, seja na construção de partituras, de cifras, vídeos, slides, mapas, impressões, edição de textos, áudio ,internet e tudo que me for possível. Estando sempre disposto a aprender para ensinar aprendendo novamente.
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