Quem ou o que busco ser....

Há alguns anos a finalidade essencial do professor era retransmitir informações. Um “míni-robô” que trazia informações segmentadas dentro da sua área. Hoje isso não é mais possível; a educação contemporânea exige a atuação não apenas do professor, mas o florescimento do educador. E como disse Rubens Alves “professores, há aos milhares, mas professor é profissão, educador, ao contrario, não é profissão, é vocação.”

Todos sabemos que é função do educador suprir a necessidade de transformar informações em conhecimento, e uma das primeiras providências a serem tomadas para esse processo, está no planejamento das aulas. Para que estas possam possibilitar cada vez mais o surgimento de alunos protagonistas, envolvidos e interativos.

As mídias e tecnologias surgem como grandes aliadas ao surgimento de verdadeiros educadores, ferramentas pedagógicas que devem estar presentes no cotidiano escolar permitido ao aluno e ao professor interagir com o mundo à sua volta, e outras realidades, favorecendo a conquista do conhecimento.

Dentro deste contexto procuro cada vez mais me encaixar dentro do perfil de educador, sou ciente que a sociedade contemporânea necessita e exige uma “extra-disposição” da minha função social, do papel que escolhi como cidadão. Permitir que o aluno seja protagonista da sua própria historia é a didática que procuro seguir. É sabido que assim posso contribuir com sua framação cidadã e profissional e claro com minha própria e interrupta formação.

Penso que possibilitar o conhecimento ( não somente a informação) e a experimentação de novos ou antigos sistemas culturais e suas várias manifestações seja papel fundamental e essencial do educador, assim, não poderia deixá-las fora do meu cotidiano. Não somente como professor, mas cotidianamente como cidadão. E isso não se aprende sozinho, é preciso estar aberto à opiniões, sugestões e interferências, seja de quem vier, de onde vier. Sempre se aprende, no mínimo, o que não se deve fazer.

Cássio M. Almeida